Vitorino trabalhou nas campanhas de José Serra e Geraldo Alckmin à Presidência da República pelo PSDB, em 2010 e 2018, respectivamente, além de ter atuado na equipe que elegeu Marcelo Crivella prefeito do Rio de Janeiro em 2016. No ano passado, ele ministrou aulas em um curso sobre eleições municipais promovido pelo PSDB e pelo Instituto Teotônio Vilela, braço de formação política dos tucanos. Também é professor de marketing político da ESPM.
No
dia 5 de junho, quando o PSDB aprovou a fusão com o Podemos, Vitorino publicou
no Instagram uma versão repaginada do tucano, símbolo do partido, com os
dizeres: “PSDB. Radical no que importa”. Na legenda, ele escreveu que o PSDB
havia dado “um passo grande” em seu projeto de reformulação ao se colocar como
um partido de centro. Ele também afirmou que a sigla errou em não apresentar um
candidato próprio à Presidência da República em 2022 e disse aguardar uma
candidatura presidencial tucana em 2026.
“O PSDB faz um papel importante de contraponto e precisa continuar existindo evitando que o poder se torne concentrado em uma ideologia apenas”, escreveu Vitorino na rede social. Na semana seguinte à aprovação, o PSDB interrompeu o processo de fusão com o Podemos alegando divergências sobre quem comandaria a nova sigla e alegou ter retomado o contato com outras legendas para discutir fusões ou federações. Procurado pelo Painel, o marqueteiro não quis dar declarações ou fornecer maiores detalhes sobre sua participação no processo de reconstrução da sigla.
Nenhum comentário:
Postar um comentário